domingo, 23 de outubro de 2016

Vindima Douro - Vinha Centenária

Mais um grande dia, ou um dia em GRANDE!


A Vinha Centenária, começava a ser vindimada.



O respeito ao longo do dia foi enorme.



A 745 metros de altitude encontra-se esta Vinha Centenária, num solo de transição entre o xisto e o granito.



Estivemos sempre em boa companhia. Quer por um, dos vários atores secundários...



... Quer pelo grupo 5 estrelas...



... Quer pela feijoada da minha Mãe! Inflizmente, tanto a minha mãe, como as minhas princesas estavam doentes e não puderam apreciar esta vindima.



Uma grande variedade de castas pudemos encontrar nestas vinhas velhas, desde Malvazia Rei, Codega, Rabigato, Donzelinho Branco, Verdelho e, mesmo, Terrantez!



As uvas foram desengaçadas e enviadas para a prensa.



Já em mosto, os aromas eram singulares.



Um pouco da prova à saída da prensa. Decantação tradicional e começo da fermentação.



Para este vinho convidei o Michael Wren, Enólogo Australiano e meu amigo há 10 anos.
Vamos tentar fazer, aquilo que chamamos de: "Um vinho do Outro Mundo!" :)







quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Vindimas Vinhos Verdes - Pequenos Rebentos Loureiro e Loureiro V.V.

Com o fim do Verão, chega também a vindima do nosso primeiro Loureiro.



Nesta vinha entre Ponte de Lima e Braga, começamos a colher os primeiros cachos de Loureiro.



A maior parte desta vinha foi plantada em 1989.



Para a Região dos Vinhos Verdes, trata-se de uma vinha velha.



Em torno da casta Loureiro, existem os que defendem as vinhas novas, porque originam mais fruta, outros (como eu!), defendem quase sempre as vinhas velhas, porque para além de "dar" seu toque de frescura, acrescentam também um toque extra de estrutura, a um vinho por norma, mais leve.



A chegada a adega correu sem sobressaltos



Estava curioso com o que poderia sair daqui.



As uvas tinham ótimo aspeto.



A vinificação foi a tradicional, de bica aberta, para o Loureiro Clássico e de maceração para o Loureiro V.V.. Sim,... porque não bastava um, fui logo pensar no par :)


Como a casta Loureiro é muito sensível a oxidações, é importante trabalhar em atmosfera reduzida...



... Com a aplicação de gelo seco.



A decantação do Loureiro Clássico decorreu normalmente, depois de passado a limpo, começou a fermentar a baixa temperatura em cuba de inox.




O Loureiro V.V., começa, aqui, uma longa viagem pelo deserto...!!!